Corda do Círio de Nazaré passa por vistoria neste sábado, 27, em Belém
26/09/2025
(Foto: Reprodução) Corda do Círio de Nazaré
Salim Wariss/Ascom Guarda de Nazaré
A tradicional vistoria da corda do Círio de Nazaré 2025 será realizada neste sábado (27), a partir das 15h, no Colégio Santa Catarina de Sena, em Belém.
O evento marca também o lançamento oficial da campanha "Não Corte a Corda", em alinhamento com o tema deste ano: “Maria, Mãe e Rainha de toda a Criação”.
De acordo com a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN), a vistoria terá o apoio da Polícia Militar, que vai reforçar a segurança no local. A presença dos agentes busca garantir a ordem e a integridade do material que será utilizado na procissão do segundo domingo de outubro, além de proteger os romeiros e preservar as tradições do Círio.
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A campanha tem como objetivo conscientizar os fiéis sobre a importância de manter a corda intacta ao longo do percurso. Segundo a organização, o corte irregular da corda pode comprometer a segurança da procissão, causar desorganização e aumentar o desgaste físico dos devotos, que enfrentam calor e longas horas de caminhada.
Símbolo de fé e união, a corda representa o elo espiritual entre os romeiros e a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, conduzida na Berlinda ao longo do trajeto da procissão.
Além da ação educativa, a campanha contará com camisetas temáticas, que estarão disponíveis para compra na loja da Guarda de Nazaré, localizada no Centro Social de Nazaré, na sala da própria Guarda.
A organização reforça o convite para que todos participem com espírito de oração, respeito e união, contribuindo para uma celebração segura e marcada pela fé.
A corda chegou à Basílica Santuário de Nazaré, em Belém, na última quarta-feira (11). O símbolo de fé saiu do município de Castanhal, no nordeste do Pará, às 9h, percorrendo um trajeto de cerca de 74 km até a capital, chegando por volta das 12h
Produzida no Pará
Desde 2023, a corda é produzida integralmente no Pará, por meio de uma parceria entre a CTC e a DFN. O material é doado pela empresa e utiliza fibras de malva cultivadas por mais de mil famílias em projetos de agricultura familiar de mais de 20 municípios paraenses.
O processo de produção envolve cerca de 480 colaboradores e leva sete meses, sendo três de planejamento e quatro de fabricação.
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